Fortalecer o acompanhamento e apoio pedagógico às escolas e alunos, em especial àqueles com desempenho abaixo do adequado nas avaliações internas e externas.
Situação atual
Em 2015, o município superou sua meta do IDEB para os anos iniciais do ensino fundamental, alcançando 5,8 pontos. Apesar disso, nessa etapa, 12% dos alunos não alcançaram o aprendizado suficiente em Língua Portuguesa e 16% em Matemática. Nos anos finais, houve uma leve queda no índice entre 2013 e 2015, de modo que o resultado no último ano foi 1,0 ponto inferior à meta. Nessa etapa, 18% dos alunos do 9º ano não tiveram o aprendizado suficiente em Língua Portuguesa e 31% em Matemática. Além disso, a taxa de reprovação, especialmente nos anos finais, permanece alta (7,5% em 2015) e sem apresentar tendência de queda.
Resultados esperados
Redução das desigualdades no desempenho de estudantes entre escolas e dentro de uma mesma escola, levando também à redução da distorção idade-série e do abandono escolar, garantindo a conclusão do ensino fundamental com o aprendizado esperado e na idade adequada.
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Fontes
Investimento
Custeio
Total
Recursos próprios
R$ 0,000 milhões
R$ 0,134 milhões
R$ 0,134 milhões
Outros recursos
R$ 0,000 milhões
R$ 0,000 milhões
R$ 0,000 milhões
Total
R$ 0,134 milhões
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Informações adicionais
As despesas do projeto 21 - Apoio Pedagógico em 2017 são compostas pela contratação de assessores para a SME e para as DREs na formação de professores de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências do Ensino Fundamental II, bem como para a formação de profissionais da Educação Especial. Além disso, as despesas incluem os custos para a criação do módulo AEE no SGP, a ser implementado nas unidades educacionais no 2º semestre de 2018 (a formação para uso pelos professores e CPs ocorreu no 1º semestre de 2018).Conforme previsto na Lei Orçamentária Anual de 2017, não houve expansão no número de profissionais no Projeto Rede ou de estagiários do quadro Aprender sem Limite, não gerando, assim, despesas adicionais na linha de ação 3, correspondente à maior parte das despesas do projeto.As ações das linhas de ação 2 e 4 são implementadas exclusivamente por profissionais da SME e das DREs, não representando, portanto, despesas diretas relacionadas ao projeto.
Em 2017, a SME organizou formação para todos os formadores das Diretorias Regionais de Educação (DREs) tendo como público final professores de Língua Portuguesa, professores de Matemática, professores de Ciências, professores da Recuperação Paralela, professores alfabetizadores e coordenadores Pedagógicos.Além de subsidiar as ações formativas organizadas para professores nas DREs, essa formação tratou dos aspectos relacionados ao conteúdo das áreas e também ao acompanhamento das aprendizagens, baseados nos dados das sondagens das hipóteses de escrita e resolução de problemas, bem como resultados das avaliações externas realizadas.Além disso, a equipe da Divisão de Ensino Fundamental e Médio (DIEFEM) fez visitas mensais de acompanhamento nas DREs com o objetivo de auxiliar as equipes na articulação das metas da SME, resultados das avaliações e ações planejadas pela equipe de formação da DIPED (a serem realizadas com professores e CPs das escolas). As escolas com IDEB menor foram acompanhadas pelas próprias DREs, que realizaram encontros com equipes gestoras e formação na própria escola.Em 2018, passarão por formação professores de todos os componentes curriculares e professores do ensino fundamental I para implementação do currículo e conhecimento dos materiais curriculares produzidos pela SME, além dos CPs de todas as EMEFs. Também será feito um plano de acompanhamento mais intensivo das escolas com menores índices nas avaliações externas.Na área de educação especial, foi concluído o módulo de Atendimento Educacional Especializado (AEE) no Sistema de Gestão Pedagógica, que permitirá o acompanhamento contínuo da frequência e do desenvolvimento dos alunos atendidos a partir de 2018 pelas unidades educacionais, DREs e SME. Também foi dada continuidade à formação dos profissionais dos Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAIs) das 13 DREs e, a partir deles, dos professores do AEE, com frequência mensal. Nesse momento, estão em andamento revisões contratuais, normativas e gerenciais que permitirão a expansão e a melhoria da qualidade dos serviços de Auxiliar de Vida Escolar (AVEs) e estagiários em 2018.As equipes dos NAAPAs nas DREs também deram continuidade à itinerância nas unidades educacionais e à realização dos grupos de trabalho, com uma média de mais de 200 unidades educacionais visitadas por mês.
O projeto Apoio Pedagógico estrutura-se em quatro linhas de ação: formação de professores dos anos finais do ensino fundamental e de recuperação paralela; acompanhamento pedagógico de escolas e estudantes considerados prioritários; ampliação e aprimoramento dos serviços e apoios voltados aos estudantes com deficiência, TGD e altas habilidades/superdotação; e acompanhamento dos estudantes em contextos vulneráveis. Espera-se que essas estratégias contribuam, em seu conjunto, para a melhoria geral da aprendizagem combinada à redução das desigualdades entre estudantes e unidades educacionais.A formação de professores dos anos finais do ensino fundamental teve como principal iniciativa a formação de professores multiplicadores para a implementação do Currículo da Cidade, sendo um por componente curricular por escola, totalizando mais de 4 mil professores. Os dados dessas ações de formação ainda estão sendo sistematizados e, portanto, não estão sendo considerados no valor apresentado para o indicador, o que explica sua pequena variação. Com sua consolidação, entretanto, espera-se ampliar o percentual de professores formados para aproximadamente 50%.Além do acompanhamento pedagógico mais intensivo a estudantes e escolas prioritárias, a SME intensificou a formação de professores de recuperação paralela, complementando a formação oferecida nas DREs com uma formação centralizada realizada na própria Secretaria Municipal de Educação, de modo a garantir maior alinhamento entre as ações realizadas em toda a cidade. Participaram dessa formação 72,5% dos professores atuantes na recuperação paralela no semestre.Os professores designados nas áreas de Tecnologias para a Aprendizagem e Sala de Leitura também continuaram passando por formações mensais nas Diretorias Regionais de Educação, que, em ambos os casos, foram complementadas por uma formação ofertada diretamente pela SME. O mesmo aconteceu com os profissionais que atuam nos Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAIs) e com os professores de Atendimento Educacional Especializado (PAEEs), que atendem os estudantes com deficiência, TGD e altas habilidades/superdotação. A esses profissionais, foi ofertada formação contínua mensal ao longo de todo o período.Quanto ao acompanhamento do desenvolvimento e da aprendizagem dos educandos público-alvo da educação especial, a adoção do Sistema de Gestão Pedagógica (SGP) no AEE, a partir do segundo semestre desse ano, permitirá o acompanhamento sistemático da frequência e do trabalho realizado, bem como possibilitará aos professores o acesso a todas as informações sobre o desempenho desses estudantes. A formação para utilização do sistema está sendo oferecida, nesse momento, a todos os professores da área.Além disso, está em fase de conclusão o processo que permitirá a ampliação do quadro de estagiários Aprender sem Limite para apoio aos professores em turmas com estudantes com deficiência. A partir de agosto, o número de estagiários nesse quadro será ampliado de 2.470 para 2.700.O acompanhamento de estudantes em contextos vulneráveis ou atendidos por serviços de saúde mental continua sendo realizado pelas equipes do Núcleo de Apoio e Acompanhamento para Aprendizagem em todas as Diretorias Regionais de Educação, tanto pelo atendimento em itinerância nas escolas quanto pela organização de grupos de trabalho regionais, que têm passado por um processo de reformulação para maior alinhamento das ações realizadas em toda a cidade.
Promover apoio pedagógico nas unidades educacionais para garantia da aprendizagem dos alunos em contextos vulneráveis, com violações de direitos e/ou questões relacionadas a saúde mental
Ofertar atendimento educacional especializado e garantir serviços de apoio aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação