Direitos Humanos Sustentabilidade

Projeto 34

Eixo Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente

Recicla Sampa

Programa de ampliação da coleta seletiva para reaproveitamento de resíduos sólidos urbanos. Atuação na minimização do descarte juntamente com aumento da coleta em três frentes: resíduos domicilares, logistica reversa e orgânicos.

Situação atual

A cidade de São Paulo gera volumes expressivos de resíduos todos os dias. Em 2016, a cidade produziu quase 15 mil toneladas/ dia, totalizando 5,5 milhões de toneladas ao ano. O resíduo domiciliar representou 66% e a coleta seletiva 1,6% deste volume total. Estudos gravimétricos estimam que os resíduos domiciliares no município são compostos de 35% de resíduos sólidos secos, potencialmente recicláveis. Isto indica que, apesar da ampliação da cobertura da coleta seletiva nos últimos anos, há ainda um potencial de reciclagem domiciliar que, no entanto, é desperdiçado. Com isso, perde-se a oportunidade de geração de emprego e renda por meio da cadeia de reciclagem e gera-se um enorme passivo ambiental na forma dos aterros, cuja vida útil se reduz a cada dia. No caso dos orgânicos, é possivel atuar melhor no aproveitamento do material gerado nas escolas e em feiras livres antes do descarte. Além disso, pode-se aproveitar uma fração dos resíduos orgânicos provenientes das feiras (que vão para o aterro) direcionando-os para os 5 pátios de compostagens (somente 1 está em uso hoje). Outros tipos de resíduos como entulhos, podem ser melhor aproveitados quando feitas parcerias com os setores empresariais, para efetivação da logística reversa, diminuindo o volume destinado aos aterros (eletroeletrônico, madeira etc.), que equivale a 17,6 % do volume total produzido na cidade.

Resultados esperados

Ampliação do volume de coleta seletiva no município e redução do volume de resíduos recicláveis enviados a aterros, gerando impactos socioambientais positivos relacionados ao aumento da vida útil dos aterros, à redução do gasto energético com a produção de embalagens e outros produtos que compõem o lixo doméstico. Além disso, o resultado esperado também visa atuar no estímulo à inserção social dos catadores. Através de programas em três setores (resíduos domicilares, orgânicos e logistica reversa) promoveremos a diminuição do descarte e o aumento da coleta seletiva concomitantemente.

Orçamento total

Projeção Orçamentária (2017 - 2020)

Fontes Investimento Custeio
Recursos próprios R$ 25,2 milhões R$ 274,2 milhões
Outros recursos R$ 3,1 milhões R$ 0,0 milhões
Total R$ 302.500.000,00

Execução Orçamentária

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Fontes Investimento Custeio Total
Recursos próprios R$ 0,000 milhões R$ 0,000 milhões R$ 0,000 milhões
Outros recursos R$ 0,210 milhões R$ 0,000 milhões R$ 0,210 milhões
Total R$ 0,210 milhões

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Informações adicionais

Em 2017, a AMLURB dedicou esforços à elaboração de projetos e à infraestrutura. Mesmo assim, o trabalho desenvolvido pela autarquia refletiu no bom resultado para atingir a meta, seguindo além do estimado para o ano. A partir de 2018, no entanto, todas as linhas de ação contempladas na meta estarão em plena atividade para a sua implantação. Em resíduos orgânicos, a AMLURB preparou os quatro novos pátios de compostagem previstos para o período e que irão receber resíduos de frutas, legumes e verduras provenientes de cerca de 200 feiras. A AMLURB, juntamente com as secretarias municipais de Educação, Saúde e Gestão, trabalha exaustivamente no planejamento de um programa de gestão de resíduos sólidos nas escolas municipais. Na coleta seletiva de resíduos secos, as principais etapas são: preparar a estrutura para receber maior quantidade de resíduos, estimular os munícipes para a segregação dos materiais e, por fim, definir mecanismos de coleta do resíduo reciclável. No ano de 2017 foi dado o primeiro passo. A AMLURB organizou parte da estrutura de coleta seletiva. Por meio de um chamamento público, que teve por objetivo melhorar a rede, ampliou de 21 para 27 o número de cooperativas e associações de catadores beneficiadas pelo Programa de Coleta Seletiva Solidária. Além disso, a autarquia estruturou o processo de participação das mesmas, aperfeiçoando, assim, o monitoramento do serviço porta-a-porta da coleta seletiva. Para isso, foram instalados equipamentos de GPS nos caminhões para garantir o atendimento ao cidadão do serviço contratado. Em 2018 serão iniciadas a segunda e terceira etapas, visando incentivar os munícipes a segregar o resíduo nas residências e ajudá-los a entender onde e como ele deverá ser recolhido.Em Logística Reversa – corresponsabilidade do fabricante/distribuidor em devolver ao setor produtivo o resíduo oriundo do material fabricado – foram estudadas na cidade de São Paulo cinco cadeias de materiais que participam da Política Nacional de Resíduos Sólidos, são elas: pneus, pilhas e baterias, lâmpadas e embalagens e eletroeletrônico. No caso do estudo de eletroeletrônico, trata-se de um projeto piloto encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) executado pelo Japan International Cooperation Agency (JICA) e com colaboração da AMLURB, que foi implementado na prefeitura regional da Lapa. O objetivo deste projeto foi fornecer subsídios para o desenvolvimento de um possível acordo setorial com as empresas que atuam neste setor. Foi estudada a cadeia de eletroeletrônicos de pequeno e grande permitindo entender como se dá o descarte deste tipo de material, o comportamento do consumidor no descarte e possíveis alternativas para implantação do acordo setorial.O ano de 2018 será de realizações. Para isso, a participação e o engajamento dos munícipes ao tema – gerando o senso de corresponsabilidade pelo resíduo gerado – serão essenciais para garantir o sucesso do projeto Recicla Sampa.

Linhas de ação

34.9
Implementar ações de educação ambiental, comunicação e integração institucional para sensibilização dos munícipes com relação aos problemas ambientais gerados pelos resíduos urbanos.
34.3
Implantar Programa de Gestão de Resíduos Orgânicos em 1.525 escolas públicas municipais que dispoem de área disponível para compostagem
34.7
Implantar a coleta seletiva em 100% dos edifícios públicos municipais.
34.4
Avaliação das cooperativas colaboradoras e credenciadas do município de São Paulo para auxiliar na tomada de decisão e formulação de ações e estratégias para o fortalecimento da rede de coleta seletiva.
34.1
Realizar diagnóstico aprofundado sobre a cadeia formal e informal de reciclagem da cidade de São Paulo.
34.2
Implantar programa visando o reaproveitamento de 66% dos resíduos orgânicos provenientes de podas e feiras livres
34.5
Implantar programa de qualificação técnica e melhoria de gestão das cooperativas, sistema de monitoramento de sua sustentabilidade e inserção social de novos integrantes, para 2100 pessoas
34.8
Assinar pelo menos 3 termos de compromissos ou adesões em acordos setoriais para implantação efetiva da logística reversa
34.6
Ampliar e otimizar a coleta seletiva em São Paulo, reorganizando a área coberta pelas concessionárias e cooperativas, visando ampliar em 127% (108 mil ton) o volume coletado até 2020